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Revista Sete Capital

A perseverança de um vencedor

Conheça a história inspiradora do Diretor-Geral Marcelo Grecco

Existe um ditado que diz: “A vida não espera você se preparar”, ou seja, ela vai acontecer independente das suas vontades, sonhos, planos e expectativas. Nesse caso, a melhor característica que uma pessoa pode ter é a resiliência. No dicionário, resiliência se refere à capacidade que os materiais possuem de voltar ao estado normal mesmo sob forte pressão. Na psicologia, o termo é utilizado para descrever uma pessoa capaz de voltar ao seu estado natural, sua essência, mesmo após experiências difíceis. Resiliência, então, é a capacidade de enfrentar e superar adversidades mantendo seus valores e sonhos intactos.

A Sete Capital é uma empresa de pessoas resilientes, nesta revista é possível conhecer histórias de pessoas com esta característica de forma latente. E dentre todas elas, a história de Marcelo Grecco se destaca. 

Hoje, aos 36 anos e em uma posição de honra e destaque na empresa, o Diretor Geral da Sete Capital sempre precisou da resiliência para superar os obstáculos que a vida o impunha. 

Nascido em São Luís, no Maranhão, desde pequeno, Marcelo precisou aprender sobre o valor das coisas. Mesmo vivendo com conforto e tranquilidade em alguns momentos da sua infância, morando com os avós e parentes, ele sabia que aquele conforto era situacional, não uma condição garantida. Tanto é que precisou se adaptar às mudanças e ao novo muitas vezes, desde cedo.  Chegou a viver em São Luís, Ribeirão Preto, Manaus e Belém até que, por fim, os caminhos de Deus o trouxeram para Brasília. 

A viagem para Brasília, como não poderia ser diferente, foi na base da luta e da superação. Viajou de barco por 7 dias de Manaus a Belém, pois esta era a única maneira de seguir viagem naquele momento. Já em Belém, na rodoviária interestadual, na virada do ano de 1996 para 97, viu os fogos de Réveillon à espera do ônibus. Naquele momento, segundo ele, seu coração orou a Deus, mesmo sem ele saber. Para pagar as passagens, sua mãe precisou vender um colar de ouro que tinha desde a infância a uma policial militar que estava na rodoviária.  

Em Brasília viveu os anos da sua juventude trabalhando e aproveitando as oportunidades que aparecia. Foi garçom, auxiliar de mecânico, atendente de fast-food, recepcionista e tudo o mais, até que abriu um negócio com um amigo, a TI5, uma empresa de telefonia que barateava os custos de ligação para outras empresas. Essa empresa mudou a vida dele, não pelos motivos que ele imaginava na época, mas porque foi através dela que conheceu César Zanoni. 

Certo dia, César se tornou cliente da TI5, Já num processo de saída da sociedade por desavenças sobre os rumos do projeto, àquela altura já era convertido ao cristianismo e não concordava com algumas condutas do investidor e sócio majoritário da empresa. Marcelo chegou à JTJ, o antigo nome da Sete Capital, em uma sexta-feira, para um último trabalho, já decidido a procurar um novo emprego na próxima semana. 

A instalação do equipamento acabou levando mais tempo do que o esperado, o que acabou dando a oportunidade para que ele e César conversassem sobre a vida e o futuro. Marcelo externou a vontade de encontrar um novo emprego e César falou sobre a intenção de contratar um novo funcionário. Iniciaram ali uma relação de amizade. 

Sem conseguir terminar o trabalho, prometeu que na segunda-feira seguinte voltaria para concluir a instalação. Antes de chegar em casa, foi testar o equipamento em uma lan house de um amigo e o equipamento funcionou normalmente. “Só podia ser Deus”, conta ele. 

Decidiu, então, voltar até ao escritório, no sábado mesmo. Ao chegar no escritório, encontrou César que não entendeu o porquê da sua visita. Marcelo explicou que queria terminar o serviço iniciado no dia anterior. Tudo correu normalmente, porque era a vontade de Deus. No dia anterior, César fez um propósito com Deus: se o Marcelo fosse a pessoa certa para a empresa, ele voltaria ainda no sábado. Foi o que aconteceu. Marcelo entrou para a Sete sob um propósito de Deus.

No mesmo dia eles conversaram e Marcelo já iniciou na segunda-feira para ser panfleteiro da empresa. Sua rotina era simples, mas pesada. Chegava bem cedo para aprender sobre o negócio e às 11h da manhã, panfletava em frente ao Itaú, no centro de Taguatinga. “Eu até hoje sou mais escuro de um lado. Chegava para panfletar na frente do Itaú e ali eu ficava, na mesma posição até acabar tudo”, brinca Marcelo. 

Morava no Recanto das Emas, uma região administrativa do Distrito Federal, nessa época. Ia para o escritório, de carona com Adauto e Renato Gonzaga. Todos iam no mesmo carro, rachando gasolina. “Cada um dava 2 reais para chegar”, conta. 

Com o tempo, se aprofundou nos processos da empresa e se tornou secretário do César. Mesmo sem muita perspectiva, acreditou no processo e mergulhou na empresa. Tinha hora para chegar, mas não tinha hora para ir embora. 

E com o trabalho incansável, as coisas foram melhorando. Ele cresceu, aprendeu e começou a empreender em outro projeto, assim que César decidiu responder ao chamado de Deus e se tornar pastor missionário. Marcelo então, abriu um escritório no interior do Goiás e viu sua vida mudar financeiramente.  

Os pontos de escritórios e contratos da JTJ foram passados a outra empresa do mesmo ramo. Infelizmente, por algumas decisões equivocadas e má gestão, a empresa veio à falência. O que acabou gerando um grande prejuízo de imagem à JTJ, pois os números de contato e endereço eram os mesmos da empresa que havia falido e gerado prejuízo aos clientes. Toda essa situação acabou obrigando a empresa a ser refundada como Sete Capital. 

Naquele momento, César precisou voltar a encabeçar o projeto e pediu ajuda a Marcelo, que precisou abrir mão do empreendimento que tinha e recomeçar do zero ao lado de César. “Crescer é muito bom, agora retroceder é o pior de tudo”, reconhece Marcelo. 

Marcelo foi morar dentro do escritório, a casa onde hoje é a Matriz da empresa, com a esposa e os dois filhos. Ele conta como ela foi importante naquele momento: “Minha mulher é meu pilar para tudo. Se não fosse ela, muitas vezes que eu fui deitar chorando, não teria conseguido continuar.”

Com muita fé e coragem, César e ele trabalharam todos os dias para a empresa se reerguer. Enquanto César cuidava das vendas e dos contratos, Marcelo cuidava do administrativo. “Orávamos, caçávamos solução e chorávamos juntos. Tínhamos certeza de que Deus iria nos levantar."

Cuidava do escritório, da limpeza, fazia faixas em mesa de serigrafia. “Não tinha tempo para estar cansado”, conta. Quinta, sexta e sábado fazia as faixas, domingo embalava e mandava para Goiânia, onde César tocava o escritório de lá. Chegava a produzir de 200 a 300 faixas no fim de semana. 

Sem clareza, Marcelo conta que já pensou em desistir, mas quando conversava com César ele voltava renovado e com ânimo, mesmo sem seu amigo saber. “Eu tenho certeza que em algum momento eu disse algo que o fez repensar e fortaleceu ele. Eu sei, porque isso aconteceu comigo. “

Quando as coisas estavam difíceis, o segredo era viver um dia de cada vez. “Contar tempo era a pior coisa”, conta. Passou mais de um ano vivendo só com o básico:  fé e perseverança. 

Após muito trabalho, o jogo virou, a empresa voltou a decolar. Porém, por muito tempo ainda sentia receio de perder tudo o que havia construído. Apenas no Workshop de Florianópolis percebeu que as coisas haviam mudado de fato. A grandeza da empresa e o engajamento das pessoas mostraram que não voltariam mais para trás. Era Deus no comando. Sempre foi. 

Hoje, depois de tudo o que passou, não se vê fora daqui: “É a minha vida, minha escola, tá na pele”, disse Marcelo enquanto mostrava a única tatuagem que possui em todo o corpo, em homenagem à Sete Capital. A única possibilidade de sair da empresa, segundo ele, é para outro projeto do César, seu grande amigo, líder e figura paterna. A relação dos dois mudou sua vida: “César mudou minha cabeça. Ele é um líder, ele mudou a minha vida. E não estou falando de dinheiro. Ele me ensinou a viver. Me ensinou os padrões, me ensinou o que é preciso para ser um cara bom.” 

Hoje, diretor-geral, algo que nunca imaginou quando chegou na empresa há mais de 15 anos, Marcelo confessa que já realizou a maioria dos seus sonhos graças a Sete Capital. “A gente nunca para em uma coisa só”, brinca.

Aos novos na empresa, ele conta o segredo que aprendeu em todos esses anos: “Não tenha pressa. Viva o processo”. Esse é o segredo que fez Marcelo vencer, mudar sua realidade e inspirar vários outros a transformarem suas vidas também. 

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