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Revista Sete Capital

O início de um Sonho

A Sete Capital nasceu sob um propósito: transformar vidas!

O sucesso algumas vezes pode ser resultado de um planejamento sólido e sofisticado, outras é produto da sorte, de estar no lugar certo e na hora certa ou até o resultado natural de uma grande ideia, mas a única constante em histórias bem sucedidas é a persistência. Sem acreditar, insistir e fazer tudo para que a ideia dê certo, nada se sustenta. Nem o maior dos planejamentos ou a maior das sortes, sobrevivem a uma mente sem foco e incapaz de acreditar. 

A Sete Capital é uma empresa que nasceu sob um propósito: transformar vidas. E sendo assim, a primeira vida que a empresa transformou foi logo a do seu fundador. Antes de se tornar o homem respeitado que hoje muitos se espelham, César Zanoni sofreu duros golpes da vida. Chegou a morar na rua. Tinha apenas a sua fé, ou pensando bem, tinha tudo. 

Certo dia, recebeu uma profecia de que Deus abriria uma porta que nenhum homem seria capaz de fechar. Ele não sabia ainda, mas a história da Sete estava começando ali. Como um sonho, como uma profecia. 

Os dias se passaram e ele conseguiu uma oportunidade de emprego com um grande amigo em um escritório que também realizava redução de dívidas. Ali ele passou a aprender sobre o negócio, as dores dos clientes e as oportunidades do mercado. Foi assim que a ideia surgiu em sua mente. 

Fora da rua, mas morando em um cortiço, César resolveu abrir o próprio escritório e fazer a coisa acontecer de um jeito diferente. A prática da época era ganhar sobre o valor do contrato. Ele queria ganhar sobre o valor do serviço, de forma mais justa. Todo cliente valeria o mesmo para a empresa, independente do tamanho da dívida.

Apesar da profecia sobre sua vida, não esperou sentado o milagre acontecer. Foi até a montanha, atrás da sua promessa. 

Precisava, naquele momento, de um escritório onde poderia abrir sua empresa. Encontrou uma sala comercial no centro de Taguatinga. Sem dinheiro, mas com muito brilho no olho, convenceu o locador, o Seu Mendes, a fechar o contrato do escritório sem o pagamento antecipado do aluguel, até as coisas decolarem. Os primeiros dias foram intensos, como não poderia ser diferente. Era o único funcionário da empresa, realizava ligações, panfletagem, atendimento, negociação, tudo. Atendia seus clientes em pé. O único telefone da empresa ficava no chão da sala, que estava vazia. Foi uma escola para a vida. 

O primeiro cliente foi enviado por Deus. Cláudio André, proprietário de um Gol, modelo 98/99. César, um pouco nervoso, se atrapalhava ao explicar sobre o processo de redução da dívida. Cláudio André dava risada e o explicava sobre como funcionava tudo, pois já havia visitado outros advogados e era estudante de direito: “Houve uma inversão. Até nisso Deus foi bom”, brinca César. O primeiro cliente fechou contrato e, assim que pegou o dinheiro, César foi até Seu Mendes pagar o acordado pela sala. Pagou um dia antes do vencimento. O tipo de coincidência que só Deus explica. 

O maior desafio daquele momento não era a carga de trabalho, mas sim, acreditar que tudo fazia parte de um processo, que as coisas aconteceriam no momento certo: “Eu costumo dizer que quando você não tem muitas oportunidades, é a hora que você está mais próximo de ter sucesso. Essa é uma das ferramentas do sucesso: não ter muitas oportunidades. Você vai passando por cima de tudo, porque não têm opção”, conta César.

E assim o tempo foi passando. Os primeiros clientes, os primeiros funcionários e obstáculos cada vez maiores: “Toda nossa história está linkada com Deus, e com vários momentos que Ele teve que agir. Eu tinha um cliente chamado Daniel, dono de um FIAT Stilo, vermelho Schumacher. Na época, era o ápice dos carros. No decorrer do processo, o carro foi apreendido indevidamente, pois os depósitos estavam sendo feitos judicialmente. O cliente chegou nervoso falando que iria fechar meu escritório. Ele tinha um cargo alto na administração de Taguatinga. Então, eu fiz a petição, o Dr. Joacir (um advogado amigo) assinou e eu levei para o Fórum de Taguatinga e protocolei a decisão na 4a Vara Cível. E ali eu fiquei. A secretária de gabinete do Juiz falou que, pelo entendimento, o juiz não liberaria, porque ele não libera carro preso por busca e apreensão de financiamento bancário. Eu falei: ‘Tá bom’. Fiquei das 13h às 18h de joelhos no gabinete, orando, esperando o despacho. O juiz deu despacho para restituição do bem imediatamente, com caráter de urgência. Fui para o escritório, feliz da vida, chorando, agradecendo a Deus por essa vitória. (...) Foram momentos bem marcantes. Foi uma oportunidade para subir de nível. Veio para fortalecer. Lembro que quando enfrentei outros problemas em seguida, eu dei risada”, conta César. 

Uma empresa que tem o propósito de transformar vidas, ao longo do caminho, faz amigos e não meros clientes. Enquanto César orava sobre os panfletos todos os dias, para encontrar as pessoas certas, Deus se encarregava de enviar grandes clientes: “Já tivemos um cliente, o José de Arimatéia, que só ele trouxe 60 contratos dentro de um mês. Tinha também a dona Sônia, que todo mês indicava 30. A partir daí comecei a trabalhar dentro de um sistema de comissionamento, para remunerar essas pessoas que indicavam (outros clientes).” 

Com a empresa já minimamente estruturada, outra mensagem de Deus, mudou a empresa. Um dia, dentro da igreja, recebeu mais uma profecia de uma irmã. Desta vez sobre a empresa. Ela disse: “Deus está mandando você dispensar todos os seus funcionários ou Ele mesmo vai tirá-los de lá”. César recebeu a profecia, mas não conseguiu dispensá-los. O que aconteceu nos meses seguintes foi exatamente como Deus havia dito. Os funcionários saíram um por um, uns por questões pessoais, outros por novas oportunidades. “Eu fiquei sozinho no escritório de novo. E aí eu fui para o monte, fiquei 3 dias orando”. Foi aí que um novo momento da empresa surgiu. Foi formado o time campeão da empresa, segundo César. A empresa deu uma guinada em todos os sentidos. "Às vezes, a gente olha para as coisas e achamos que vão tomar um rumo e acabam tomando outro. Não sabemos os planos de Deus. Eu imaginava que ia perder tudo. Imagina ter que achar 5, 6 pessoas, porque todos foram embora em uma fração de 2, 3 meses. Essa nova turma entrou, e foi abençoada. Fez a empresa dar uma guinada. (São) pessoas de propósito, pessoas de oração, pessoas firmes.”

E assim chegaram Marcelo Grecco, Renato Gonzaga, Antônia, Dra Adriana e vários outros líderes e colaboradores escolhidos por Deus para fazerem parte da história da Sete Capital. Cada um, responsável por um aspecto do negócio e preparando a empresa para atingir o mais alto nível. 

Orgulhoso de tudo o que construiu ao longo dos anos e ao lado de pessoas de propósito. César revela que se sente muito feliz em perceber que a empresa entende o processo de maturação necessário para crescer. “Toda vez que vou à Central, eu vejo algo novo, algo sobrenatural. Então, eu vejo que a empresa está alinhada e estamos preparados para subir novos degraus e alcançar o ponto que Deus tem para nós. Muito feliz por cada um que Deus colocou nessa empresa. Todos foram escolhidos a dedo e não estão aqui por um acaso.”

E o futuro da empresa, na visão de seu fundador, será tão impressionante quanto a história do seu início: “A empresa é como um filho. Quando você tem um filho pequeno, você se dedica 100% a ele. E você não imagina ter mais 3, 4, 5 filhos nesse momento. Depois de um tempo, você volta a pensar. Por conta disso, nos próximos anos vamos trabalhar firme  para levantar novos líderes, novas diretorias. Temos projetos de expansão comercial, expansão no âmbito jurídico, da publicidade, da T.I., do nosso administrativo, nosso financeiro. Temos projetos enormes de expansão. E daremos esses passos no próximo ano. Temos visão de alcançar novas áreas de trabalho e outras oportunidades de negócio. Queremos atingir a expectativa de auxiliar nossos clientes em outras demandas, desenvolver outros projetos para outros segmentos. Isso é o que Deus está colocando em nossos corações.”

E por fim, César aconselha quem está disposto a ter a vida transformada, assim como a dele, pela Sete Capital: “Deixo uma mensagem a todos da empresa: Pare para pensar o porquê está na empresa. Qual finalidade? Procure fazer parte de toda a essência da empresa. Entender que é um processo. Esvaziar o copo para deixar ele ser preenchido com o que Deus tem para preencher dentro dessa empresa. Preparar mentalmente e profissionalmente, para o melhor que Deus tem para nós. Buscar conhecimento e não desistir.”

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